Lendo o livro ``Budismo e Astrologia`` de Ronaldo Brandão de Freitas Mourão e Daisaku Ikeda, descobri uma coisa muito interessante: Nós somos estrelas.
Somos feitos a partir das explosões das estrelas, pois elas são as responsáveis por trazer à Terra os componentes necessários para a vida, ou seja os componentes que nos fazem existir como seres vivos. Somos feitos da mesma matéria que as estrelas.
Para quem quiser se aprofundar nesta questão, sugiro que leia o livro, ou aprofunde os conhecimentos em torno da astronomia.
Escandar Alcici Curi
Pense conosco
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quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
“Cuidado com teus pensamentos: eles se tornam tuas palavras.
Cuidado com tuas palavras: elas se tornam tuas ações.
Cuidado com tuas ações: elas se tornam teus hábitos.
Cuidado com teus hábitos: eles se tornam teu caráter.
Cuidado com teu caráter: ele se torna teu Destino”.
(Hillel o Antigo, estudioso do Talmude, 30 a .C – 10 d.C.)
quarta-feira, 23 de março de 2011
Viva o presente:
Não deseje a morte só porque sua vida é dura. Todas as cargas que pesam sobre seus ombros lhe ajudam a cumprir o seu destino (a sua missão). O único meio de alguém se livrar de tais cargas é viver a vida de modo a cumprir o seu destino (a sua missão).
Só conhecemos nossa vida tal como ela existe neste mundo; portanto, se ela tiver de ter alguma significação, esta deverá ser encontrada também neste mundo. A vida real só é encontrada no presente. Se alguém lhe disse que deve levar sua vida preparando-se para o futuro, não acredite. Vivemos nesta vida, e só conheceremos esta vida, e portanto, todos os nossos esforços devem ser dirigidos no sentido da melhoria desta vida. Não sua vida de modo geral, mas cada hora dela deve ser vivida da melhor maneira que você souber fazê-lo.
A vida não é sofrimento nem prazer, mas todas as tarefas que temos de cumprir, e que temos de concluir de forma honesta, até o fim.
Este mundo, e apenas este mundo, é o local de nosso trabalho, e todas as nossas forças, todos os nossos esforços, deverão ser direcionados para esta vida.
Leon Tostoi [1828-1910] in A Calendar of Wisdom.
... refletindo sobre a velhice, a sabedoria, o sentido da vida, as pressões diárias de trabalho, o ler por prazer, a missão de cada um, a falta de tempo, a solidão ...
segunda-feira, 21 de março de 2011
Li Po
Li Po
CAÇADA
Os filhos da fronteira ignoram por toda a vida os livros.
Não sabem senão caçar, orgulhosos de serem flexíveis e ágeis.
No outono, seus cavalos bárbaros engordam, precisam de ervas,
e eles então sobem para a sela, com perfil desdenhoso e altivo;
seus chicotes de ouro afloram à neve;
a bainha de suas espadas estala.
Meio ébrios chamam seus falcões e partem para os campos distantes.
Distendem seus arcos, que quase se arredondam e nunca erram o alvo.
Uma flecha assovia: dois grous negros caem ao mesmo tempo.
À beira do lago, quem os vê fica apavorado,
pois sua ferocidade e bravura enchem o deserto.
(Fechado até a velhice atrás de cortinas,
como pode o letrado competir com o cavaleiro?)
Tradução: Cecília Meirelles
Li Po (ou Li Tai Po, ou Li Bai), Chinês, 701-762, considerado o maior poeta romântico da dinastia Tang. “Seus delicados poemas são feitos de quase nada: são como miniaturas de excelente desenho.” (Cecília Meirelles). Conhecido pela sua imaginação extravagante e pelo seu grande amor à bebida. Passou grande parte de sua vida viajando. Dizem que morreu afogado no rio Yangzi, tendo caído do seu bote ao tentar abraçar o reflexo da lua, alcoolizado.
Imagem do site: http://www.tastearts.com/tag/wine-poems/page/2/
Imagem do site: http://www.tastearts.com/tag/wine-poems/page/2/
domingo, 20 de março de 2011
Quando a noite cair, fica à janela,
E contempla o infinito firmamento!
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!
Surgem novas estrelas imprevistas...
Inda outras mais despontam...
Mas, acima das últimas que avistas,
Há milhões que não se contam.
Olavo Bilac
Reduzindo o ser humano num ponto quase insignificante
O imensurável Universo se move num ritmo perfeito.
Envolta por essa grandeza sem tamanho,
A vida, como princípio filosófico,
Há de permear novamente todo o cosmo.
A causa e o efeito se projetam como simultâneos,
O limitado abarca o ilimitado,
O instante envolve a eternidade,
O eu e o cosmo se cruzam em atividade,
Cada qual se unindo à retumbante sinfonia da absoluta unidade
Na ininterrupta evolução universal.
Daisaku Ikeda
Do livro "Astronomia e Budismo", 2009 |
quinta-feira, 17 de março de 2011
Rapsódia em Azul, da Disney:
Postado por Luiz Felipe. Valeu! (abaixo, recado dele):
Postado por Luiz Felipe. Valeu! (abaixo, recado dele):
Olá pessoal !
Eu sou Luiz Filipe, responsável da DMJ da comunidade barroca, constituída pelo bloco Topázio e pelo bloco Turquesa e atuo também como responsável da DMJ do bloco Turquesa. Estou divulgando aqui no blog algumas postagens pra quem gosta de curtir vídeos engraçados, musicais, românticos, etc.. E para começar...
Rapsódia em Azul da Disney!
Aproveitem!!!
terça-feira, 15 de março de 2011
Humanitarian Activities
Soka Gakkai Relief Activities and SGI President's Message
Mar 13, 2011
In response to the massive earthquake and subsequent tsunamis which devastated parts of northern Japan on March 11, the Soka Gakkai central emergency communications center at the Soka Gakkai Headquarters in Tokyo is coordinating closely with local emergency centers set up by Soka Gakkai in the prefectures concerned to gather information, contact those in affected areas and initiate relief efforts.
Soka Gakkai members continue to visit accessible areas to check on people's whereabouts and well-being, offering support and helping those in need of shelter find accommodation.
Soka Gakkai community centers throughout the affected region have been opened to provide accommodation and food for the public, including seven in the worst-hit Miyagi prefecture where Sendai city is located.
The Soka Gakkai Tohoku Culture Center in Sendai is now the regional emergency coordination center for the organization's relief efforts. Around 600 people spent the night there on March 11 and from 6:30am on the following morning, breakfast prepared by volunteers who worked through the night was served. Snacks and donuts were provided for children.
The center has a large parking lot that has been made available to local fire stations. Twenty fire trucks are now parked there and continue to engage in fighting the fires which are still breaking out.
The Soka Gakkai Headquarters, as well as Soka Gakkai members in Yamagata prefecture and the Shinetsu and Kansai areas, have sent trucks containing relief supplies such as water, blankets, food, stove burners and portable toilets.
Youth members in Yamagata prefecture on the northwestern coast, which experienced relatively little damage, collected food and beverages including bananas, sausages and tea, as well as nutritional supplements and medicine, and drove trucks carrying these supplies to Sendai, arriving at the Tohoku Culture Center at around 2am on March 12, after driving for over four hours.
Mr. Akihiko Morishima, regional leader of Soka Gakkai in Miyagi prefecture, commented, "We are so grateful for the encouragement and support we are receiving from throughout Japan and around the world. Now we are working hard to rescue the survivors. Here we pride ourselves on our 'indomitable spirit,' so no matter what the circumstances, we will not be defeated. We are putting all our energy into transforming this terrible situation."
On March 13, a message to all those affected by the earthquake from SGI President Daisaku Ikeda was published in the Soka Gakkai's organ newspaper, theSeikyo Shimbun:
I offer this expression of heartfelt sympathy and support to all those whose lives have been impacted by the massive earthquake that struck northeastern Japan on March 11, 2011. My wife Kaneko and I are sending powerful daimoku to you, my precious, treasured friends, for you to be able to experience the clear and certain protection of the Buddha and the Buddhist deities. As Nichiren Daishonin declares, "Myo means to revive, that is, to return to life." (WND vol.1, p.149) Now is the time to muster the indomitable power of faith and practice, in order to bring forth and make manifest the boundless power of the Buddha and the Law as we together strive to transform this great suffering and trial. Again, I offer my deepest sympathy to all who have been afflicted.
[Adapted from an article in the March 13, 2011, issue of the Seikyo Shimbun, Soka Gakkai, Japan; photos courtesy of Seikyo Shimbun]
segunda-feira, 14 de março de 2011
A Nova Consciência de ser Mundo
A Nova Consciência de ser Mundo
Graças aos progressos fulminantes da informação, o mundo fica mais perto de cada um, não importa onde esteja. O outro, isto é, o resto da humanidade, parece estar próximo. Criam-se, para todos, a certeza e, logo depois, a consciência de ser mundo e de estar no mundo, mesmo se ainda não o alcançamos em plenitude material ou intelectual.O próprio mundo se instala nos lugares, sobretudo as grandes cidades, pela presença maciça de uma humanidade misturada, vinda de todos os quadrantes e trazendo consigo interpretações variadas e múltiplas, que ao mesmo tempo se chocam e colaboram na produção renovada do entendimento e da crítica. Assim o cotidiano de cada um se enriquece, pela experiência própria e pela do vizinho, tanto pelas realizações atuais como pelas perspectivas de futuro. As dialéticas da vida nos lugares mais enriquecidas são paralelamente o caldo de cultura necessário à proposição e ao exercício de uma nova política.
Funda-se, de fato, um novo mundo. Para sermos ainda mais precisos, o que, afinal, se cria é o mundo como realidade histórica unitária, ainda que ele seja extremamente diversificado.
Ousamos desse modo, pensar que a história do homem sobre a terra dispõe afinal das condições objetivas, materiais e intelectuais, para superar o endeusamento do dinheiro e dos objetivos técnicos e enfrentar o começo de uma nova trajetória. Aqui, não se trata de estabelecer datas nem de fixar momentos de folhinha, marcos num calendário. Como o relógio, a folhinha e o calendário são convencionais, repetitivos e historicamente vazios. O que conta mesmo é o tempo das possibilidades efetivamente criadas, o que à sua época, cada geração encontra disponível, isso a que chamamos de tempo empírico, cujas mudanças são marcadas pela irrupção de novos objetivos, de novas ações e relações e de novas idéias.
Milton Santos, (considerado um dos maiores geógrafos da contemporaneidade e único brasileiro ganhador do Prêmio Vautrim, considerado o Nobel da Geografia).
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Compaixão
"Se os fundamentos de nossa vida não fossem da mesma natureza em todos nós, não seríamos capazes de explicar os sentimentos de compaixão que na verdade experimentamos. Há muita gente mais infeliz do que você. Essa mensagem pode não ser um telhado sob o qual você possa viver, mas será bastante como um telhado onde você se esconda durante as tempestades.
A verdadeira compaixão só começa quando você se coloca no lugar daqueles que sofrem e sentem o verdadeiro sofrimento."
"Depois de várias tempestades e naufrágios,
o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."
"Se os fundamentos de nossa vida não fossem da mesma natureza em todos nós, não seríamos capazes de explicar os sentimentos de compaixão que na verdade experimentamos. Há muita gente mais infeliz do que você. Essa mensagem pode não ser um telhado sob o qual você possa viver, mas será bastante como um telhado onde você se esconda durante as tempestades.
A verdadeira compaixão só começa quando você se coloca no lugar daqueles que sofrem e sentem o verdadeiro sofrimento."
Leon Tolstoi
"Depois de várias tempestades e naufrágios,
o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."
Caio Fernando Abreu
sexta-feira, 11 de março de 2011
Ondas de Oração, Superação e Esperança ao Japão
ONDAS
Correi, rolai, correi _ ondas sonoras
Que à luz primeira, dum futuro incerto,
Erguestes-vos assim _ trêmulas, canoras,
Sobre o meu peito, um pélago deserto!
Correi… rolai _ que, audaz, por entre a treva
Do desânimo atroz _ enorme e densa _
Minh’alma um raio arroja e altiva eleva
Uma senda de luz que diz-se _ Crença!
Ide pois _ não importa que ilusória
Seja a esp’rança que em vós vejo fulgir…
_ Escalai o penhasco ásp’ro da Glória…
Rolai, rolai _ às plagas do Porvir!
Euclides da Cunha [1883]
do livro "Ondas"
Fonte: CUNHA, Euclides da. Ondas. São Paulo: Martin Claret, 2005. |
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sakyamuni
"Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o
mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um
oculto tesouro". Sakyamuni
mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um
oculto tesouro". Sakyamuni
Enviado por fujijunior
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"O Elefante branco das seis presas de marfim"
(Sutra Samyuktaratnapitaka)
Certa vez, a rainha de Videha, na Índia, sonhou com um elefante branco que tinha seis presas de marfim.
Como desejasse as presas, suplicou ao rei que as conseguisse para ela. Embora a tarefa parecesse impossível, o rei, que a amava muito, tudo fez para conseguí-las, inclusive oferecendo recompensas a qualquer caçador que lhe pudesse dizer onde encontrar tal elefante.
Acontece que havia este elefante de seis presas, na montanha do Himalaia, e que estava se preparando para alcançar a iluminação. Esse elefante havia, certa vez, em uma emergência, nessas montanhas, salvado a vida de um caçador que, assim, pode retornar com segurança ao seu país.
Esse caçador, entretanto, cego pela grande recompensa e esquecendo-se da bondade do elefante, voltou às montanhas para matá-lo.
O caçador, sabendo que o elefante estava procurando alcançar o estado de um Buda, disfarçou-se com a roupa de um monge budista e, assim, apanhando o elefante desprevenido, atirou-lhe uma seta envenenada.
O elefante, sabendo que seu fim estava próximo e que o caçador tinha sido vencido pelo desejo mundano da recompensa, dele se compadeceu, abrigando-o entre seus membros, para protegê-lo da fúria de outros vingativos elefantes.
Então, o elefante perguntou ao caçador por que havia cometido tal loucura. O caçador lhe respondeu que foi por causa da recompensa e porque desejava as suas seis presas.
Ato continou, o elefante quebrou as suas presas, batendo-as numa árvore e as ofereceu ao caçador, dizendo : "Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de um Buda e logo estarei entrando no Nirvana. Quando eu me tornar um Buda, renascerei e virei ajudá-lo a se livrar de suas três venenosas setas : da cobiça, do ódio e da estultícia."
Como desejasse as presas, suplicou ao rei que as conseguisse para ela. Embora a tarefa parecesse impossível, o rei, que a amava muito, tudo fez para conseguí-las, inclusive oferecendo recompensas a qualquer caçador que lhe pudesse dizer onde encontrar tal elefante.
Acontece que havia este elefante de seis presas, na montanha do Himalaia, e que estava se preparando para alcançar a iluminação. Esse elefante havia, certa vez, em uma emergência, nessas montanhas, salvado a vida de um caçador que, assim, pode retornar com segurança ao seu país.
Esse caçador, entretanto, cego pela grande recompensa e esquecendo-se da bondade do elefante, voltou às montanhas para matá-lo.
O caçador, sabendo que o elefante estava procurando alcançar o estado de um Buda, disfarçou-se com a roupa de um monge budista e, assim, apanhando o elefante desprevenido, atirou-lhe uma seta envenenada.
O elefante, sabendo que seu fim estava próximo e que o caçador tinha sido vencido pelo desejo mundano da recompensa, dele se compadeceu, abrigando-o entre seus membros, para protegê-lo da fúria de outros vingativos elefantes.
Então, o elefante perguntou ao caçador por que havia cometido tal loucura. O caçador lhe respondeu que foi por causa da recompensa e porque desejava as suas seis presas.
Ato continou, o elefante quebrou as suas presas, batendo-as numa árvore e as ofereceu ao caçador, dizendo : "Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de um Buda e logo estarei entrando no Nirvana. Quando eu me tornar um Buda, renascerei e virei ajudá-lo a se livrar de suas três venenosas setas : da cobiça, do ódio e da estultícia."
quarta-feira, 9 de março de 2011
Os Anjos de Swedenborg
Durante os últimos vinte e cinco anos da sua vida de estudo, o eminente homem de ciência e filósofo Emanuel Swedenborg (1688-1722) fixou residência em Londres. Como os ingleses são taciturnos, ganho o hábito quotidiano de falar com demónios e anjos. O Senhor permitiu-lhe vivistar as regiões ultraterrenas e partir com os seus habitantes. Cristo tinha dito que as almas, para entrarem no Céu, devem ser justas; Swedenborg acrescentou que devem ser inteligentes e depois Blake estipularia que fossem artísticas. Os Anjos de Swedenborg são as almas que escolheram o Céu. Podem prescindir das palavras; basta que um Anjo pense noutro para o ter junto dele. Duas pessoas que se amaram na Terra formam um único Anjo. O seu mundo está regido pelo amor; cada Anjo é um Céu. A sua forma é a de um ser humano perfeito; a do Céu é assim mesmo. Os Anjos podem olhar para o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste; sempre hão-de olhar Deus cara a cara. São acima de tudo teólogos; o seu maior prazer é a prece e a discussão de problemas espirituais. As coisas da Terra são símbolos das coisas do Céu. O Sol corresponde à divindade. No Céu não existe o tempo; as aparências das coisas mudam segundo os estados de ânimo. Os trajes dos Anjos resplandecem segundo a sua inteligência. No Céu os ricos continuam a ser mais ricos do que os pobres, por estarem já habituados à riqueza. No Céu, os objectos, os móveis e as cidades são mais concretas e mais complexas que os da Terra; as cores mais variadas e claras. Os Anjos de origem inglesa tendem para a política; os judeus para o comércio de jóias; os Alemães trazem livros que consultam antes de qualquer resposta. Como os Muçulmanos estão acostumados à veneração de Maomé, Deus concedeu-lhes um Anjo que simula ser o Profeta. Os pobres de espírito e os ascetas estão excluídos dos prazeres do Paraíso porque os não compreenderiam.
Jorge Luis Borges, O livro dos seres imaginários
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
Sabedoria
não lhe trarão felicidade,
mas eles, silenciosamente o conduzirão
de volta ao seu próprio interior.
Lá você decobrirá tudo o que necessita,
o Sol, as estrelas e a Lua,
pois a luz pela qual você busca
habita dentro de você.
A sabedoria há tanto procurada nos livros,
brilhará então de cada página
pois agora essa sabedoria tornou-se sua.
Hermann Hesse, Bucher(livros), Trost de Nacht: Neue Gedichte von Hermann Hesse, Berlim, G. Fisher, pág. 60.
domingo, 6 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
"O início é o fim, o fim é o início"
"O corpo envelhece e morre, mas segue dançando com a energia do universo. A morte é um novo começo. E quando eu morrer, vou começar de novo dentro do Universo, vou continuar dançando".
"Os homens vivem com a consciência de que morrerão, no entanto esperam ter uma vida eterna. A eternidade é um dos argumentos principais do Butoh. Ela cabe no instante, e esta consciência serve para ultrapassar as barreiras do corpo. A morte é inevitavel, não podemos viver sem olhá-la. Não podemos fechar os olhos, mas podemos torná-la alegre".
Kazuo Ohno (1906 - 2010) - dançarino e coreógrafo japonês, considerado um dos mestres criadores do Butoh, dança que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970, inspirada nos movimentos de vanguarda como expressionismo, surrealismo, construtivismo, entre outros.
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