"Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o
mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um
oculto tesouro". Sakyamuni
mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um
oculto tesouro". Sakyamuni
Enviado por fujijunior
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"O Elefante branco das seis presas de marfim"
(Sutra Samyuktaratnapitaka)
Certa vez, a rainha de Videha, na Índia, sonhou com um elefante branco que tinha seis presas de marfim.
Como desejasse as presas, suplicou ao rei que as conseguisse para ela. Embora a tarefa parecesse impossível, o rei, que a amava muito, tudo fez para conseguí-las, inclusive oferecendo recompensas a qualquer caçador que lhe pudesse dizer onde encontrar tal elefante.
Acontece que havia este elefante de seis presas, na montanha do Himalaia, e que estava se preparando para alcançar a iluminação. Esse elefante havia, certa vez, em uma emergência, nessas montanhas, salvado a vida de um caçador que, assim, pode retornar com segurança ao seu país.
Esse caçador, entretanto, cego pela grande recompensa e esquecendo-se da bondade do elefante, voltou às montanhas para matá-lo.
O caçador, sabendo que o elefante estava procurando alcançar o estado de um Buda, disfarçou-se com a roupa de um monge budista e, assim, apanhando o elefante desprevenido, atirou-lhe uma seta envenenada.
O elefante, sabendo que seu fim estava próximo e que o caçador tinha sido vencido pelo desejo mundano da recompensa, dele se compadeceu, abrigando-o entre seus membros, para protegê-lo da fúria de outros vingativos elefantes.
Então, o elefante perguntou ao caçador por que havia cometido tal loucura. O caçador lhe respondeu que foi por causa da recompensa e porque desejava as suas seis presas.
Ato continou, o elefante quebrou as suas presas, batendo-as numa árvore e as ofereceu ao caçador, dizendo : "Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de um Buda e logo estarei entrando no Nirvana. Quando eu me tornar um Buda, renascerei e virei ajudá-lo a se livrar de suas três venenosas setas : da cobiça, do ódio e da estultícia."
Como desejasse as presas, suplicou ao rei que as conseguisse para ela. Embora a tarefa parecesse impossível, o rei, que a amava muito, tudo fez para conseguí-las, inclusive oferecendo recompensas a qualquer caçador que lhe pudesse dizer onde encontrar tal elefante.
Acontece que havia este elefante de seis presas, na montanha do Himalaia, e que estava se preparando para alcançar a iluminação. Esse elefante havia, certa vez, em uma emergência, nessas montanhas, salvado a vida de um caçador que, assim, pode retornar com segurança ao seu país.
Esse caçador, entretanto, cego pela grande recompensa e esquecendo-se da bondade do elefante, voltou às montanhas para matá-lo.
O caçador, sabendo que o elefante estava procurando alcançar o estado de um Buda, disfarçou-se com a roupa de um monge budista e, assim, apanhando o elefante desprevenido, atirou-lhe uma seta envenenada.
O elefante, sabendo que seu fim estava próximo e que o caçador tinha sido vencido pelo desejo mundano da recompensa, dele se compadeceu, abrigando-o entre seus membros, para protegê-lo da fúria de outros vingativos elefantes.
Então, o elefante perguntou ao caçador por que havia cometido tal loucura. O caçador lhe respondeu que foi por causa da recompensa e porque desejava as suas seis presas.
Ato continou, o elefante quebrou as suas presas, batendo-as numa árvore e as ofereceu ao caçador, dizendo : "Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de um Buda e logo estarei entrando no Nirvana. Quando eu me tornar um Buda, renascerei e virei ajudá-lo a se livrar de suas três venenosas setas : da cobiça, do ódio e da estultícia."
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